Confira o balanço das festas de réveillon pelas capitais do país
Acompanhe as novidades das festas no Rio de Janeiro, em São Paulo, Salvador e Brasília
A tradicional festa de revéillon do Rio de Janeiro, nas areias de Copacabana, foi marcada por uma série de eventos inéditos: 2,4 milhões de pessoas, show de fogos de artifício com 17 minutos de duração e a cantora Anitta como atração principal da noite.Cerca e 25 toneladas de fogos, espalhados por 11 balsas, coloriram o céu da cidade com formas geométricas, corações e carinhas felizes.
A edição 2017-2018 teve como tema “Abraço”, gerando uma confraternização entre o público presente, embalado também por nomes como DJ Tucho, Ana Petkovic, Belo, Cidade Negra e Frejat.
Não houve grande registro de violência, mas as queixas de furtos teriam aumentado logo após a queima de fogos, de acordo com a 12ª DP (Copacabana). Entre os casos mais graves está um atropelamento ocorrido no Viaduto Santiago Dantas, que chegou a interditar uma das faixas da via e a perturbar o trânsito na região.
São Paulo
Cerca de 1,7 milhão de pessoas passaram pela Avenida Paulista por volta da meia-noite, segundo a organização do evento, onde foram recebidas com shows de Claudia Leitte, Latino, Sambô e Dj Memê. A participação do público superou as expectativas, segundo a Folha de São Paulo, já que era esperado um público de 1,2 milhão.
Mesmo sem chuva, ao contrário do que havia sido previsto para a noite da virada do ano em São Paulo, quem compareceu à festa promovida pela prefeitura da capital teve motivos para reclamar: o preço da bebida. Cada latinha de cerveja era vendida a R$ 10. “Isso é um roubo, até parece que é para afastar quem é pobre”, disse a cabeleireira Sônia Regina Gomes, 55, à Folha.
Os pontos altos da festa ficaram por conta da segurança, já que nesta edição da festa a Avenida Paulista foi separada em quadrantes, com cercas que dividiam grupos de até 500 pessoas. Na medida em que um quadrante atingia a sua lotação, a segurança do evento fechava o espaço e abria outro.
“É uma festa reconhecida, com segurança, ainda mais quando você vem com criança”, disse a universitária Talita Lima ao jornal. Segundo a organização do evento, até 00h30 não foram registrados graves incidentes pela polícia. A segurança foi reforçada por 3 mil pessoas, entre policiais militares, guardas civis metropolitanos e seguranças privados.
Salvador
A contagem regressiva do Festival Virada Salvador, como é conhecida a festa de revéillon na capital baiana, foi puxada pela cantora Ivete Sangalo, grávida de gêmeos, com sete meses de gestação.
“Muita saúde, muito amor. Tolerância, paz, alegria, vida, harmonia, respeito, muita música, gratidão a Ele que deu a vida pra gente. Que seja um ano de prosperidade, de não violência, de alegria, de fé, de boas notícias”, disse Ivete no palco, segundo o G1. A expectativa de público era de 500 mil pessoas, dados ainda não confirmados pelas autoridades locais.
Antes mesmo do pôr-do-sol a festa já havia começado para os turistas e soterapolitanos, com a abertura do evento por volta das 17h, pelo grupo Ilê Ayê, seguido por Amanda Santiago. Após a chegada de Ivete, a festa seguiu com 15 minutos de show pirotécnico acompanhado por uma trilha sonora especial, além de atrações como Bell Marques e a dupla Jorge e Matheus.
Brasília
Com um número de participantes menor que nas outras cidades, a festa de réveillon de Brasília se dividiu em dois pólos principais: na Esplanada dos Ministérios, com um público de 40 mil, e na Prainha dos Orixás, com 4,5 mil presentes, segundo o G1.
A festa foi comandada por duas presenças femininas fortes, de estilos diferentes. A cantora Alcione subiu primeiro ao palco do evento na Esplanada dos Ministérios, por volta das 21h20. Mas quem puxou a contagem da virada do ano no centro da capital federal foi a cantora Joelma (ex-Calypso), seguida por um show pirotécnico de 10 minutos de duração.
“Fiquei muito feliz ao ser convidada para fazer a contagem regressiva. Subo no palco com alegria, respeito ao público, muita dança e alto astral”, comentou a cantora durante a apresentação.
Segundo informações da polícia, não houve registros graves de violência na virada do ano em Brasília. Ainda de acordo com o portal, o evento teria custado R$ 1.965.327,60 aos cofres públicos, gasto total com estrutura, contratações e cachês de artistas locais.