Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele
A principal causa do carcinoma de células escamosas é a exposição solar frequente e sem proteção
O ex-presidente Jair Bolsonaro teve o diagnóstico de câncer de pele confirmado nesta quarta-feira (17). Duas das oito lesões removidas no domingo foram identificadas como malignas por biópsia. A equipe médica informou que, após a remoção cirúrgica dos tumores, Bolsonaro precisará apenas de acompanhamento das lesões cutâneas, sem a necessidade de tratamentos adicionais como a quimioterapia.
Especialistas consultados confirmam que o carcinoma de células escamosas in situ apresenta um ótimo prognóstico quando detectado e removido precocemente. “O câncer de células escamosas in situ, nesse estágio, não tem capacidade nem de invadir tecidos próximos nem de dar metástase à distância, por exemplo para linfonodos ou outros órgãos”, afirma Flávio Brandão, oncologista da Oncoclínicas.
Entretanto, se não tratado, este tipo de tumor pode evoluir para um carcinoma espinocelular invasivo, de crescimento mais rápido e agressivo. “Obviamente que se for deixado sem tratamento, pode, sim, evoluir para a forma invasiva, que é mais grave, de tratamento mais difícil. Por isso é importante o diagnóstico e tratamento precoces”, alerta Brandão, que ressalta que o processo de evolução costuma levar anos.
