Padõres de beleza: Valor universal

Povos do mundo diferem nos critérios de beleza, mas todos a acham fundamental.

As loiras podem imperar hoje nos desfiles de moda, nas capas de revista e nos programas infantis, mas, na época da colonização, quando os europeus chegaram a muitas partes da África, da América e da Ásia, a reação à pele e aos cabelos claros não foi tão entusiástica.

Os brancos eram vistos como fantasmas ou demônios. Para os japoneses da metade do século XIX, os ocidentais pareciam ter “olhos de cachorro”. É como folhear uma revista feminina dos anos 60 ou ver os quadros renascentistas com aquelas modelos rechonchudas – dificilmente você acha as mulheres de outras épocas tão interessantes quanto as de hoje.

Os conceitos de atratividade mudam com o tempo e variam de povo para povo. “Em cada cultura, existe uma aprendizagem dos padrões de beleza”, diz o psicólogo César Ades, da Universidade de São Paulo. Mas ele faz a ressalva: “Isso não quer dizer que não existam alguns elementos estéticos válidos para a humanidade em geral”.

Os cientistas estão aprendendo a diferenciar os padrões culturais dos biológicos. Já sabem que, nas mulheres, sinais relacionados à juventude e à fertilidade são considerados belos por homens de qualquer cultura. Lábios grossos, olhos grandes, queixo fino e cintura estreita são sucesso garantido, tanto em Ipanema quanto em uma aldeia ianomâmi.

As mulheres também se sentem atraída por traços tipicamente masculinos, como maxilar anguloso, testa proeminente e peito vigoroso.

  • Fonte: Super Interessante

João Alberto

Jornalista: DRT 0008505/DF. Radialista, Escritor e Poeta

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