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O aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o impacto nas pequenas empresas

o governo já recuou em algumas mudanças após pressão do mercado, mas o IOF em empréstimos subiu bastante: de 0,38% para 0,95% na contratação, e o teto anual foi de 1,88% para 3,95%. Já para pessoas físicas, como empréstimos pessoais e crédito estudantil, nada mudou.

O aumento do IOF afeta bastante as pequenas empresas porque encarece o crédito, que já é essencial para manter o fluxo de caixa e crescer. A alíquota anual do IOF em empréstimos subiu de 1,88% para 3,95%, o que significa que pegar dinheiro emprestado ficou quase duas vezes mais caro.

Isso pesa ainda mais para quem trabalha com margens apertadas, já que o custo extra pode acabar sendo repassado nos preços ou até dificultar a sobrevivência do negócio. Muitos empresários já estão sentindo o baque e relatam dificuldade para equilibrar as contas, além de insegurança para investir e expandir.

O governo recuou em parte das medidas após críticas e manteve algumas alíquotas zeradas, principalmente para investimentos de fundos nacionais no exterior. Tudo isso foi feito para tentar aumentar a arrecadação e fechar as contas do governo neste ano e no próximo.

Como driblar esse aumento no IOF

Se você tem uma pequena empresa e está preocupado com o aumento do IOF, existem alternativas de crédito e financiamento que podem ajudar a driblar esse custo extra:

  1. Pronampe: Linha de crédito do governo com juros baixos e prazos longos, exclusiva para micro e pequenas empresas.
  2. ProCred 360: Voltada para MEIs e microempresas, com taxas até 50% menores que as do mercado tradicional.
  3. Cooperativas de crédito: Como Sicredi e Sicoob, oferecem empréstimos com taxas cerca de 30% menores que bancos tradicionais e atendimento mais personalizado.
  4. Microcrédito produtivo: Ideal para quem está começando ou precisa de valores menores, com aprovação facilitada e orientação de uso.
  5. FAMPE/Sebrae: O Sebrae atua como avalista, facilitando acesso ao crédito para quem não tem garantias ou histórico de crédito.
  6. Peer-to-peer (P2P): Plataformas digitais que conectam empresas a investidores, com menos burocracia e taxas competitivas.
  7. Antecipação de recebíveis: Você pode adiantar valores de vendas a prazo, melhorando o fluxo de caixa sem recorrer a empréstimos tradicionais.

Dica extra: Sempre compare o Custo Efetivo Total (CET) das opções e, se possível, procure orientação do Sebrae ou de um contador para escolher o melhor caminho para o seu negócio.

João Alberto

Jornalista: DRT 08505/DF. Radialista, Escritor e Poeta


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