Serviço do Metrô-DF volta ao normal, e faixas exclusivas continuam livres
Horário de pico terá 24 trens, com estimativa de tempo entre as viagens de três minutos. Liberação das faixas exclusivas vale até as 23h59 desta quinta-feira
Os passageiros poderão usar o metrô normalmente na volta para casa nesta quinta-feira (1º/3). O serviço da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) foi normalizado no fim desta manhã, com os trens circulando sem restrições entre as estações. Na manhã de quarta-feira (25/2), um dos vagões descarrilou próximo à estação Arniqueiras. E para facilitar a volta do trabalho, o DER mantém a liberação das faixas exclusivas para carros de passeio até as 23h59 desta quinta-feira.
O trabalho de reparos nos trilhos do local começou ontem e se estendeu até a manhã desta quinta. De acordo com o Metrô-DF, em orários com menos movimento, 15 trens rodam, com tempo de espera de 10 a 12 minutos. Já no horário de pico, serão utilizados 24 vagões, e a estimativa de tempo entre cada viagem será de três minutos, funcionamento padrão da companhia.
No começo do dia, apenas um trem passava de cada vez nos trilhos entre as estações Águas Claras e Arniqueiras, fazendo com que o tempo entre as viagens fosse superior a 20 minutos. Além disso, os passageiros precisaram desembarcar na estação Águas Claras, trocar de plataforma e entrar em outro trem para seguir viagem.
Os reflexos do problema no metrô foram percebidos na estação Águas Claras, onde centenas de passageiros relataram lotação nos trens. O trânsito também sofreu impacto. Desde às 6h, a movimentação de carros na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) era grande e o fluxo de carros seguia aumentando gradativamente. Não havia, contudo, registro de acidentes.
Fora dos trilhos
Ontem, por volta das 9h, um trem saiu dos trilhos e subiu na brita do canteiro central, próximo à Estação Arniqueiras. Não houve vítimas, pois todos os passageiros haviam sido retirados no ponto anterior, em Águas Claras. Funcionários fizeram fotos e vídeos do interior da cabine do piloto após o descarrilhamento, que mostraram o piso do trem — feito de aço e madeira — parcialmente destruído após a composição avançar sobre o para-choque que delimita a área de manobra.
O trecho permaneceu interditado durante todo o dia e os trabalhos avançaram pela madrugada. Após o incidente, o espaço entre as estações de Águas Claras e Arniqueiras se tornou um “buraco” na linha do metrô. Quem saiu de Ceilândia ou Samambaia teve que descer em Águas Claras e pegar um ônibus, que rodou gratuitamente a partir das 16h, até Arniqueiras, onde poderia tomar um trem até a Estação Central. Quem vinha do Plano Piloto teve que fazer o percurso inverso, pegando um ônibus em Arniqueiras.
*Com informações do Correio Braziliense