Cinco fatos sobre o atirador da escola, o jovem Nikolas Cruz
Jovem usou um AR-15 para atirar em 17 pessoas de escola na Flórida
Foi adotado e cuidado
Nikolas foi adotado pouco depois de nascer. Roger e Lynda Cruz adotaram também o irmão biológico dele, Zachary. O casal se mudou, com os dois filhos de Long Island, Nova York, para Broward, na Flórida. Roger, que trabalhava com publicidade, faleceu quando Nikolas tinha apenas seis anos. Lynda cuidou sozinha dos filhos.
Estava em tratamento
Lynda faleceu de pneumonia em 1º de novembro, aos 68 anos. A morte dela foi muito dura para Nikolas. Desde então, os irmãos viviam com uma amiga da mãe. Cruz ficou deprimido, período em que acabou sendo expulso da escola, após brigar com o novo namorado da ex. Ele estudava em uma escola para adultos e trabalhava em uma loja da redde Dollar Tree – segundo o advogado da família, Jim Lewis contou à CNN. “Ele estava em tratamento e parecia estar melhorando”.
Nada incomum no dia
“A família está devastada, eles não previram isso. Eles o abrigaram e o caso clássico de que nenhuma boa ação fica impune “, disse Lewis. “Ele estava deprimido com a morte da mãe, mas quem não ficaria?” . Em depoimento, as pessoas da casa disseram que não notaram nada de estranho no comportamento de Nikolas na manhã do tiroteio. Ao marido da amiga da mãe, o jovem disse que não iria para a escola por ser dia dos namorados.
Redes sociais
Reponsável pela Delegacia do Condado de Boward, Scott Israel, declarou que as redes sociais de Nikolas Cruz eram “peturbadoras”. Postagens recentes avisam: “Quero atirar em pessoas com meu AR-15”, “Quero morrer lutando, matando uma m**da de tonelada de gente” ou “Vou matar um policial um dia e depois vou atrás de gente boa”. No Instagram, ele publicava imagens de tiroteios, facas e de si próprio, com o rosto coberto. Israel também contou que Cruz tinha chegou a ser internado, mas que não poderia dar detalhes do tratamento. “Ele não tinha tido necessidade de voltar à clínica por mais de um ano”.
Supremacista branco
Cruz era membro do grupo supremacista branco República da Flórida. Conforme o líder extremista Jordan Jereb, o adolescente teria participado de treinamentos paramilitares. O objetivo do grupo, como pontuou O Globo, era transformar a Flórida em um estado etno-estado branco. Segundo Jereb, o grupo “tenta não participar do mundo moderno”.