Restrição ao foro privilegiado ainda ‘engatinha’ na Câmara
Já aprovada pelo Senado, proposta deve passar por comissão e dois turnos na Câmara
A comissão para avaliar a PEC foi criada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em 12 de dezembro. Dos 35 titulares, só foram indicados 13. Ela só pode começar a operar quando houver pelo menos a metade dos integrantes.
A presidência e a relatoria da comissão também não foram definidas ainda. O deputado Efraim Filho (DEM-PB), responsável por cuidar do relatório na CCJ, informou ao jornal que depende das indicações das lideranças e eleição do presidente. Segundo ele, “é preciso cobrar das lideranças que ainda não fizeram as indicações”.
O projeto chegou na Câmara em junho de 2017, mas só avançou em novembro, às vésperas de um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode restringir também as situações em que um político tem direito ao foro privilegiado.
Questionado, Rodrigo Maia disse que as indicações devem acontecer na volta do feriado de Carnaval. Se assim for, a comissão passará a funcionar efetivamente a partir de março. Segundo o presidente da Câmara, a Casa não vai aguardar a conclusão do julgamento do STF. No entanto, ele não estima uma data para conclusão.